sábado, 14 de novembro de 2009

Vento No Litoral
Legião Urbana

Composição: Renato Russo

De tarde quero descansar
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda esta forte
E vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

Agora está tão longe ver a linha do horizonte me distrai
Dos nossos planos é que tenho mais saudade
Quando olhávamos juntos
Na mesma direção
Aonde está você agora
Alem de aqui dentro de mim...

Agimos certo sem querer
Foi só o tempo que errou
Vai ser difícil sem você
Porque você esta comigo
O tempo todo
E quando vejo o mar
Existe algo que diz
Que a vida continua
E se entregar é uma bobagem...

Já que você não está aqui
O que posso fazer
É cuidar de mim

Quero ser feliz ao menos,
Lembra que o plano
Era ficarmos bem...

Eieieieiei!
Olha só o que eu achei
Humrun
Cavalos-marinhos...

Sei que faço isso
Pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando
Tudo embora...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Viva

A vida é curta, quebre regras, perdoe rapidamente,
beije lentamente, ame de verdade, ria descontrolavelmente,
e nunca pare de sorrir, por mais estranho que seja o motivo. E lembre-se que não há prazer sem riscos.

A vida pode não ser a festa que esperávamos, mas uma vez que estamos aqui, temos que comemorar!!! Aprecie...


"O maior e o único problema que devemos nos preocupar é vivermos felizes".

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Não goste do Amor

Goste de alguém que te ame,
Alguém que te espere,
Alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura;
De alguém que te ajude,
Que te guie,
Que seja seu apoio,
Tua esperança, teu tudo.

Não goste do amor
Goste de alguém que não te traia,
Que seja fiel, que sonhe contigo,
Que só pense em você,
Que só pense no teu rosto,
Na tua delicadeza, no teu espírito.
E não no teu corpo, nem em teus bens.

Não goste do amor
Goste de alguém que te espere até o final,
De alguém que sofra junto contigo,
Que ria junto a ti,
Que enxugue suas lágrimas,
Que te abrigues quando necessário,
Que fique feliz com tuas alegrias
E que te dê forças depois de um fracasso.

Não goste do amor
Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas,
Depois do desencontro.
De alguém que caminhe junto a ti,
Que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões.

Goste de alguém que te ame.
Não goste apenas do amor.

Goste de alguém que sinta o mesmo sentimento por você!

Luis Fernando Veríssimo

terça-feira, 10 de novembro de 2009

As mulheres de 30

O que mais as espanta é que, de repente, elas percebem que já são balzaquianas. Mas poucas balzacas leram A Mulher de Trinta, de Honoré de Balzac, escrito há mais de 150 anos. Olhe o que ele diz:

'Uma mulher de trinta anos tem atrativos irresistíveis. A mulher jovem tem muitas ilusões, muita inexperiência. Uma nos instrui, a outra quer tudo aprender e acredita ter dito tudo despindo o vestido. (...) Entre elas duas há a distância incomensurável que vai do previsto ao imprevisto, da força à fraqueza. A mulher de trinta anos satisfaz tudo, e a jovem, sob pena de não sê-lo, nada pode satisfazer'.

Madame Bovary, outra francesa trintona, era tão maravilhosa que seu criador chegou a dizer diante dos tribunais: 'Madame Bovary c'est moi'. E a Marilyn Monroe, que fez tudo aquilo entre 30 e 40?

Mas voltemos a nossa mulher de 30, a brasileira-tropicana, aquela que podemos encontrar na frente das escolas pegando os filhos ou num balcão de bar bebendo um chope sozinha. Sim, a mulher de 30 bebe. A mulher de 30 é morena. Quando resolve fazer a besteira de tingir os cabelos de amarelo-hebe passa, automaticamente, a ter 40. E o que mais encanta nas de 30 é que parece que nunca vão perder aquele jeitinho que trouxeram dos 20. Mas, para isso, como elas se preocupam com a barriguinha!

A mulher de 30 está para se separar. Ou já se separou. São raras as mulheres que passam por esta faixa sem terminar um casamento. Em compensação, ainda antes dos 40 elas arrumam o segundo e definitivo.
A grande maioria tem dois filhos. Geralmente um casal. As que ainda não tiveram filhos se tornam um perigo, quando estão ali pelos 35. Periga pegarem o primeiro quarentão que encontrarem pela frente. Elas querem casar.

Elas talvez não saibam, mas são as mais bonitas das mulheres. Acho até que a idade mínima para concurso de miss deveria ser 30 anos. Desfilam como gazelas, embora eu nunca tenha visto uma (gazela). Sorriem e nos olham com uns olhos claros. Já notou que elas têm olhos claros? E as que usam uns cabelos longos e ondulados e ficam a todo momento jogando as melenas para trás? É de matar.

O problema com esta faixa de idade é achar uma que não esteja terminando alguma tese ou TCC. E eu pergunto: existe algo mais excitante do que uma médica de 32 anos, toda de branco, com o estetoscópio balançando no decote de seu jaleco diante daqueles hirtos seios? E mulher de 30 guiando jipe? Covardia.

A mulher de 30 ainda não fez plástica. Não precisa. Está com tudo em cima. Ela, ao contrário das de 20, nunca ficou. Quando resolve, vai pra valer. Faz sexo como se fosse a última vez. A mulher de 30 morde, grita, sua como ninguém. Não finge. Mata o homem, tenha ele 20 ou 50. E o hálito, então? É fresco. E os pelinhos nas costas, lá pra baixo, que mais parecem pele de pêssego, como diria o Machado se referindo a Helena, que, infelizmente, nunca chegou aos 30?

Mas o que mais me encanta nas mulheres de 30 é a independência. Moram sozinhas e suas casas têm ainda um frescor das de 20 e a maturidade das de 40. Adoram flores e um cachorrinho pequeno. Curtem janelas abertas. Elas sabem escolher um travesseiro. E amam quem querem, à hora que querem e onde querem. E o mais importante: do jeito que desejam.

São fortes as mulheres de 30. E não têm pressa pra nada. Sabem aonde vão chegar. E sempre chegam.

Chegam lá atrás, no Balzac: 'A mulher de 30 anos satisfaz tudo'.

Ponto. Pra elas.



Por Mário Prata

domingo, 8 de novembro de 2009

A mulher de sagitário


Existe dois tipos de sagitariana: as passivas e fracas que aceitam tudo sem levantar a cabeça, e as ORIGINAIS! Se o seu caso é o primeiro, não perca tempo lendo esta matéria.
Nem sempre ela dirá coisas que você quer ouvir. Na maioria das vezes , ela vai deixa-lo arrepiado com suas observações desconcertantes e francas. Mas de vez em quando dirá coisas tão maravilhosas que vão faze-lo dançar de felicidade.
Ela talvez seja um pouco franca demais porque vê o mundo tal como ele é.
Ela não gosta de mentiras, e dificilmente alguma mulher de sagitário costuma mentir.
A menos que tenha um ascendente em capricórnio, esta mulher dificilmente conseguirá convencer as pessoas quando estiver contando uma mentira. E a gente tem que admitir que isto é uma ótima qualidade, não é?
As sagitarianas são muito independentes, e ambos os sexos mantém uma certa distância aos laços familiares.
Quando quiser que ela faça algo, peça-lhe. Não tente mandar nela. A técnica dos homens das cavernas não funciona com esta mulher. Ela não nasceu para ser mandada, odeia ter que receber ordens e abomina todo homem que tente aprisiona-la. Ela gosta de ser protegida, mas não gosta de ser mandada. Se nem mesmo seu pai consegue domina-la, não vai ser qualquer um que vai achar que pode lhe dar ordens!
A sagitariana não é de abrir mão da própria personalidade e da independência por homem algum. Deve ser por isso que as sagitarianas -logo atrás das aquarianas, - representam o maior numero de mulheres divorciadas!
Quanto mais nervosas ela fica, mais sarcástica e cínica se torna.
A sagitariana pode manda-lo para o inferno com um grande sorriso nos lábios e ainda ridiculariza-lo na frente de todos, como se estivesse se divertindo. Ela tem esta capacidade de torna-lo o bobo da côrte, e ainda sair por cima como se nem tivesse sentido a força de suas ofensas.
Mas nem sempre ela será tão "amável" assim, quando estiver realmente irritada. Enfrentar a raiva desta mulher não é a melhor coisa do mundo. Como todo sagitariano (homem ou mulher) ela não é de armar o barraco, mas se resolver faze-lo é melhor se esconder até a tempestade passar.
Afinal, não é prudente brigar com um signo que é metade gente, metade cavalo, e a metade humana ainda está armada!
Feliz daquele que tem a sorte de ter uma mulher de sagitário como amiga.
Ela alegrará suas festas, será sua melhor confidente e sempre estará ao seu lado quando todos seus amigos tiverem abandonado o barco. Ela é tão generosa, paciente e atenciosa com todos os amigos, que seu telefone dificilmente fica muito tempo sem tocar. Se repararem bem, a maioria das sagitarianas sempre recebem telefonemas de amigos que nunca conseguem esquece-las, mesmo que estejam distantes.
Ela é uma das poucas mulheres que costuma ter amigos de infância. Sim, eu disse amigos. Os mesmos que rolavam com ela na rua enquanto jogavam bola, e que um dia perceberam que aquela garota com jeito desajeitado de moleque, que andava descalça, um dia se tornou uma linda mulher.
Tentem reparar em uma sagitariana andando. Vejam como a maioria costuma andar com o nariz empinado, parecendo um cavalo puro sangue. Vejam como ela é uma mulher elegante e confiante, mesmo quando tropeça e sai derrubando tudo pelo caminho! Sim, a coisa mais dificil de encontrar é uma sagitariana que não seja um pouco desajeitada.
Também costuma ter uma atitude um tanto displicente em relação a envolvimentos amorosos, o que pode levar algumas pessoas a achar que é uma mulher fria e insensível.
Puro engano! Ela se emociona ao assistir um filme triste e sonha com você durante as noites em que estiver solitária, mesmo que nunca confesse isto. É possível que ela tenha guardado todos os bilhetes de amor que você escreveu, restos de flores que enviou e a primeira entrada do cinema que foram juntos.
Mas não espere ver este seu tesouro tão cedo! A sagitariana não gosta de revelar seus segredinhos de amor. Deixar que você veja estes segredos é assumir que está apaixonada. E ela odeia sentir-se fragilizada!
Quando este romance acaba, por dentro ela pode estar chorando, mas responderá com tanta inteligência e habilidade as perguntas dos amigos, que todos pensarão que tudo não passou de um simples namorico de verão. Mal sabem como ela pode estar arrasada por dentro.
A idade realmente não importa quando o assunto é a sagitariana. Elas permanecem meninas mesmo quando envelhecem.
E elas adoram ser tratadas como meninas sapecas que não param no canto, sempre prontas a correr na rua com os garotos! E, é esta alegria de viver, este eterno otimismo que enfeitiçam os homens de bom gosto! Nenhuma mulher pode ser tão apaixonada pela vida quanto a sagitariana, e transmitir este amor por todos os cantos por onde passa.
Estar ao seu lado é viver o bom humor e acreditar no futuro. Não importa que ela tenha milhões de amigos que ocupam grande parte do seu tempo, nem que passe o tempo todo planejando viagens ou sonhos que ainda quer realizar.
Amar uma mulher de sagitário é recompensador e nunca é monótono. Não importa que ela não tenha aprendido a dizer o quanto te ama, para ela isto é difícil.
A melhor maneira que elas tem para demonstrar o que sentem, é pela a ação. Nenhuma mulher beija tão gostoso ou erradia tanta vida e alegria quanto um anjinho de sagitário que chegou a conclusão - após passar várias noites em claro - de que o que sente por você não é amizade, mas amor!
E, quando as setas do arqueiro penetram em nossos corações, não há magia no mundo que possa nos livrar do poder do amor de uma sagitariana!

Recado de um deficiente visual

Eu perdi um pouco de minha visão aos quatro anos. Bastante visão aos dezesseis e praticamente tudo do pouco que me restava uns três anos depois.

Vou ser muito franco e sincero. Tive momentos difíceis na hora de estudar, na hora de querer namorar, na hora de querer dançar em uma festa.

Não é fácil se adaptar ao mundo quando não se enxerga, mas é importante entender que poucas coisas realmente valiosas são fáceis.

Rapidamente, percebi que tinha só duas opções. Eu podia ficar fechado em casa, chorando, porque era uma vítima, ou podia sair e viver a vida.

Foi fácil entender isso intelectualmente. Emocionalmente, demorei um pouco para aceitar esta simples lógica.

Ficando em casa, eu estaria garantindo que nada do que eu queria jamais seria possível.

Eu queria trabalhar, ter responsabilidade, ser produtivo, ser amado, casar, ser independente. Nada disso me seria garantido se eu não me arriscasse e não fosse à luta.

Mas, se eu ficasse me sentindo uma vítima, era certo que nunca teria nada do que queria. A decisão era fácil, embora a luta não fosse.

Acredito que algo que sempre incomoda quando se está enfrentando um desafio, como a cegueira, é que acreditamos que tudo isso é injusto. Por que eu? Por que eu estou ficando cego?

Com certeza, outras pessoas se perguntam outras coisas como: por que eu tenho câncer? Por que não tenho dinheiro? Por que não sou o homem mais bonito ou popular?

O interessante, nisso tudo, é que sempre achamos que o nosso problema é o mais sério. Quando um jovem faz o maior drama, porque não tem a roupa da última moda ou um carro legal, temos vontade de rir.

Com certeza, não rimos de alguém mais maduro que está com uma doença séria. Mas pensamos, silenciosamente, pelo menos ele viveu uma vida feliz. Ou, pelo menos ele enxergou a vida inteira e viu coisas lindas. E eu?

O certo é que não damos valor a nada do que temos. Então, sempre parece que não temos nada. Só damos valor a coisas que perdemos, que antes nunca demos atenção.

Quando estava fazendo mestrado em Washington, triste por algum motivo, nem sei se era porque, como cego, estava tendo dificuldades ou se meu computador estava com problemas, escutei, através do rádio, as notícias de um professor universitário na Califórnia que era tetraplégico.

Como não podia usar seus braços e pernas, ele precisava pegar um lápis com sua boca e escrever no seu computador, apertando uma tecla de cada vez.

Imagine: eu me sentindo a maior vítima. No entanto, eu podia andar por todo o campus, sem ajuda de ninguém, podia escrever mais rápido à máquina do que qualquer pessoa na minha sala.

Aquele professor me ajudou a valorizar muitas coisas que eu não estava dando importância. Perguntei-me: o que é justo? O que é injusto?

É justo eu ter pernas quando não as utilizo para ganhar medalhas nas olimpíadas? Ou não as uso para ajudar o próximo e nem sequer as valorizo?

É justo eu ter um cérebro e não utiliza-lo ao máximo? É justo eu ter braços fortes e não usa-los para abraçar, demonstrar meu amor a quem, todos os dias, me dá tanto?

É justo eu ter uma vida e não me lembrar de agradecer aos meus pais por me terem permitido nascer?

Afinal, sabe-se de tantos que são mortos enquanto ainda são embriões ou fetos.

É justo eu ter uma esposa, um curso universitário, um coração que pulsa, rins que funcionam, pulmões fortes, mãos rijas, e não me recordar de dizer ao meu Criador: obrigado, Deus, por me teres criado?

***

A carta que acabamos de ler é de um jovem brasileiro, que trabalha em nova Iorque há quatro anos.

Sua filosofia pessoal, com certeza, não alentará somente aqueles que estão enfrentando a cegueira física, mas também a todos aqueles de nós, portadores da cegueira espiritual, que não nos permite enxergar as bênçãos que recebemos diariamente.

Pensemos nisso e mudemos o foco das nossas vidas de lutas, dissabores e dificuldades para vidas de oportunidades, testes e aprendizado.

Equipe de Redação do Momento Espírita, a partir de carta de Fernando Botelho, endereçada a um jovem cego de nome Juliano, residente em Curitiba.