segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Mágoa sem razão


Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e seu comportamento eram uma decepção para seus pais que, como a maioria, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.
Um belo dia, o pai lhe propôs um acordo: Se você, meu filho, mudar seu comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir entrar para a Faculdade de Medicina, lhe darei um carro de presente.
Por causa do carro, o rapaz mudou totalmente de atitude. Passou a estudar como nunca e a se comportar muito bem.
O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação: sabia que a mudança do rapaz não  era fruto de uma  conversão  sincera, mas  apenas  pelo  interesse   em  obter o automóvel, e isso era ruim!
Assim, o grande dia chegou. Fora aprovado para o Curso de Medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração.
O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.
Mas, quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou as mãos uma caixa de presente.
Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Mas, para sua surpresa era uma Bíblia.
Visivelmente decepcionado, nada disse. E, a partir daquele dia, o silêncio e a distância separaram pai e filho.
O jovem se sentia traído e agora lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava notícias para a família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços afetivos foram em vão.
Os anos rolaram até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu, não resistiu e morreu.
No enterro, a mãe entregou ao filho indiferente, a Bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás.
De volta a sua casa o rapaz, que nunca perdoara o pai, ao colocar o livro numa estante notou que entre as suas páginas havia um envelope.
Abriu-o e encontrou uma carta. Dentro dela, um cheque. A carta dizia:
Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha aquele carro que mais lhe agradar.
No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: a Bíblia, pois nela aprenderá o amor de Deus pelas Suas criaturas e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência.
Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto...
*   *   *
O perdão incondicional é uma das mais sublimes virtudes que os seres podem almejar.
Quem perdoa sempre, não corre o risco de se arrepender mais tarde por ter alimentado tanto tempo uma mágoa sem razão.
Por isso é que devemos ter sempre em mente a recomendação do Mestre Jesus: Perdoar setenta vezes sete, isto é, perdoar sempre.
Pense nisso!

Redação do Momento Espírita com base 
em mensagem recebida pela Internet.
Em 20.08.2010.
SEJA BEM VINDO DEZEMBRO!

Mês do verão!
Mês das comemorações!
Mês das minhas primeiras Carolinas!
Mês que mais brilha o sol!
Mês que o céu é mais azul!
Mês das reconciliações!
Mês dos encontros, reencontros e recomeços!
Mês que comemoro o meu Ano Novo!
Mês do nosso Mestre Jesus!
O mês mais bonito do calendário!!!!


terça-feira, 26 de novembro de 2013

Quando Deus criou as mães


Quando Deus criou as mães
Diz uma lenda que o dia em que o bom Deus criou as mães, um mensageiro se acercou Dele e Lhe perguntou o porquê de tanto zelo com aquela criação.
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
* * *
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz.
Redação do Momento Espírita. Disponível no CD Momento Espírita, v. 5, ed. Fep.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Imagem: Olha a Foto! Thiago Campelo
A prece

Quando se fala em prece, a imediata imagem que, de um modo geral, vem à mente das pessoas é a de senhoras idosas ajoelhadas em recintos semi-obscuros, numa cantilena ininteligível.

Será que somente os idosos devem orar? Serão somente os deserdados do mundo, os sofredores os que carecem de oração?

Oração é um processo dinâmico de dialogar com Deus. É o elevar a mente para sintonizar com as forças superiores, de lá extraindo novas energias, idéias.

Sem fórmulas prontas, deve ser ditada pelo sentimento. É um abrir do coração ao Pai amoroso e bom.

Alguns defendem a idéia de que se Deus tudo sabe não há necessidade de se ficar a pedir. Ele dará às Suas criaturas o de que elas necessitam.

O que não se dão conta tais pessoas é de que o Pai realmente tudo sabe, tudo vê, mas a prece tem a virtude de abrir os canais mentais a fim de que se possa entender a resposta. É o tornar-se receptivo ao auxílio.

Será que a resposta sempre vem? Recordamos o ensino de Jesus: Tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vos concederá. A resposta sempre vem.

O que acontece é que, normalmente, não a percebemos. Mesmo porque ela nem sempre nos chega do jeito que se espera.

A resposta divina, por vezes, é um não. De outras, vem através dos amigos, de uma mensagem, das intuições, e outra vez não nos apercebemos.

E o que pedir? Eis outra dúvida. Defendem muitos que somente se deve solicitar coisas para o Espírito, jamais coisas materiais.

Convenhamos que se vivemos no mundo, necessitamos de algumas coisas materiais. Qual o problema de se rogar pela saúde de alguém?

Qual a dificuldade de se pedir auxílio na busca de um emprego digno, que nos garanta o sustento da carne?

Qual o inconveniente de se rogar a Misericórdia Divina para a fome que castiga o estômago ou para o frio que tortura o corpo?

Contudo, oração não é somente um petitório infindável. Antes de tudo é louvor.

Ao ensinar a orar, Jesus primeiramente louvou o Criador de todas as coisas. Santificado seja Vosso nome.

E para ensinar a resignação aos planos celestes, estabeleceu: Seja feita a Vossa vontade.

Só depois é que Ele direcionou a rogativa.

A oração é alimento diário. Na alegria e na dor. Na saúde e na doença. Ante os sucessos ou enfrentando os fracassos.

Orar com sinceridade, sabedor que não será pela extensão da oração que ela será melhor ouvida, mas sim pelo seu conteúdo.

A melhor prece é a do homem de bem.

Orar a Deus, a Jesus, evitando dirigir pedidos a parentes e amigos desencarnados que poderão não ter condições de atender, o que só lhes aumentará a carga de preocupações.

Orar por nós, pelos enfermos, pelos desencarnados, pelos suicidas, em especial, pelos que não nos amam. Orar pelos amigos, pois que a prece sustenta.

É do Cristo o ensinamento: Orai uns pelos outros.

* * *

A oração em favor dos que sofrem constitui sempre uma valiosa contribuição para aquele a quem é dirigida.

Não resolve o problema, nem retira a aflição, mas suaviza a aspereza da prova.

Quando a oração é dirigida aos enfermos, ela estimula os centros atingidos pela doença, restaurando o equilíbrio das células.

A oração é sempre um bálsamo para a alma, e se torna medicação para o corpo físico.

A oração acalma, equilibra, dulcifica aquele que ora, propiciando-lhe resultados salutares.

Redação do Momento Espírita, com base no cap. 20 do livro Momento de meditação, do Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco, ed. Leal. Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Da criança aos pais
Antes que seja tarde demais...
Não tenham medo de ser firmes comigo. Eu prefiro assim, pois sua firmeza me traz segurança.
Não me tratem com excesso de mimos. Nem tudo que peço e desejo ... me convém.
Não me corrijam na frente de outras pessoas. Prestarei muito mais atenção se vocês falarem comigo baixinho e a sós.
Não permitam que eu forme maus hábitos. Dependo de vocês para descobrir o que é certo, ou errado, na minha idade.
Não façam promessas apressadas. Lembrem-se de que me sinto mal, quando as promessas não são cumpridas.
Não me protejam das conseqüências dos meus atos. Às vezes, preciso aprender através da dor.
Não sejam falsos ou mentirosos. A falsidade me deixa confusa, desnorteada. E acabo perdendo a confiança em vocês.
Não me incomodem com ninharias. Se assim agirem, terei de proteger-me, aparentando surdez.
Nunca dêem a impressão de ser perfeitos ou infalíveis. O choque será grande demais quando eu descobrir que vocês estão longe disso.
Não digam que meus temores são tolices. Eles são terrivelmente reais. Se vocês usarem de compreensão para comigo, ficarei mais serena e tranqüila.
Não deixem sem resposta as minhas perguntas. Do contrário deixarei de fazê-las, buscando informações em algum outro lugar.
Não julguem humilhante um pedido de desculpas. Um perdão sincero torna-me surpreendentemente mais calorosa para com vocês.
Não subestimem a minha capacidade de imitação. Eu estarei sempre seguindo os seus passos com a certeza de que me conduzem pelo caminho certo.
Habituem-se a ouvir meus apelos silenciosos. Nem sempre consigo expressar meus sentimentos com palavras.
Respeitem as minhas limitações e fragilidades. Nem sempre consigo fazer tudo o que os deixa orgulhosos.
Ensinem-me a amar a Deus, pois não quero ser um adulto sem fé nem esperança. E não se esqueçam jamais que, para desabrochar e florescer, preciso de muita compreensão e carinho e, acima de tudo, de muito amor...
***
Nosso filho é o discípulo amado que Deus pôs ao alcance do nosso coração enternecido, no entanto, a nossa tarefa não pode ir além daquele amor que o pai propicia a todos, ensinando, corrigindo e educando através da disciplina para a felicidade.
Mostremos-lhe a vida, mas deixemo-lo viver.
Falemos-lhe das trevas, mas demos-lhe a luz do conhecimento.
Mandemo-lo à escola, mas façamo-nos mestres dele no lar.
Apresentemos-lhe o mundo, mas deixemo-lo construir o próprio mundo.
Tomemos-lhe as mãos e as coloquemos no trabalho, ensinando com o nosso exemplo, mas não lhe desenvolvamos a inutilidade, realizando as tarefas que lhe competem.
Cumpramos o nosso dever amando-o, mas exercitemos o nosso amor ensinando-o a amar e fazendo que no serviço superior ele se faça um homem para que o possamos bendizer, mais tarde.
Nosso filho é semente divina; não lhe neguemos, por falso carinho, a cova escura da fertilidade, pretextando devotamento, porque a semente que não morrer jamais será fonte de vida.
Nosso filho é a esperança do mundo; não o asfixiemos no egoísmo dos nossos anseios, esquecendo-nos de que viemos à terra sem ele e retornaremos igualmente a sós, entregando-o a Deus conforme as leis sábias e justas da criação.
Redação do Momento Espírita baseado em homenagem do jornal Perfil Policial a todos os pais do Brasil, em outubro de 1999 intitulada: "A criança". Livro Crestomatia da Imortalidade, Amélia Rodrigues, cap. 37 - A respeito de seu filho.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013


                    
Quando Joaquim Sucupira abandonou o corpo, depois dos sessenta anos, deixou-nos conhecidos a impressão de que subiria incontinenti aos Céus. Vivera arredado do mundo, no conforto precioso que herdara dos pais. Falava pouco, andava menos, agia nunca.
Era visto invariavelmente em trajes impecáveis. A gravata ostentava sempre uma pérola de alto preço, pequena orquídea assinalava a lapela e o lenço, admiravelmente dobrado, caía, irrepreensível, do bolso mirim. O rosto denunciava-lhe o apurado culto às madeiras distintas. Buscava, no barbeiro cuidadoso cada manhã, renovada expressão juvenil. Os cabelos bem postos, embora escassos, cobriam-lhe o crânio com o esmero possível.
Dizia-se cristão e, realmente, se vivia isolado, não fazia mal sequer a uma formiga. Assegurava, porém, o pavor que o possuía, ante os religiosos de todos os matizes. Detestava os padrões católicos, criticava as organizações protestantes e categorizava os espiritistas no rol dos loucos. Aceitava Jesus a seu modo, não segundo o próprio Jesus.
As facilidades econômicas transitórias adiavam-lhe as lições benfeitoras do concurso fraterno, no campo da vida.
Estudava, estudava, estudava…
E cada vez mais se convencia de que as melhores diretrizes eram as dele mesmo. Afastamento individual para evitar complicações e desgostos. Admitia, sem rebuços, que assim efetuaria preparação adequada para a existência depois do sepulcro. Em vista disso, a desencarnação de homem tão cauteloso em preservar-se, passaria por viagem sem escalas com o destino à Corte Celeste.
Dava aos familiares dinheiro suficiente para aventuras e fantasias, a fim de não ser incomodado por eles; distribuía esmolas vultuosas, para que os problemas de caridade não lhe visitassem o lar; afastava-se do mundo para não pecar. Não seria Joaquim – perguntavam amigos íntimos – o tipo religioso perfeito? Distante de todas as complicações da experiência humana, pela força da fortuna sólida que herdara dos parentes, seria impossível que não conquistasse o paraíso.
Contudo, a responsabilidade que o defrontava agora não correspondia à expectativa geral.
Sucupira, desencarnado, ingressava numa esfera de ação, dentro da qual parecia não ser percebido pelos grandes servidores celestiais. Via-os em movimentação brilhante, nos campos e nas cidades. Segredavam ordens divinas aos ouvidos de todas as pessoas em serviços dignos. Chegara a ver um anjo singularmente abraçado à velha cozinheira analfabeta.
Em se aproximando, todavia, dos Mensageiros do Céu, não era por eles atendido.
Conseguia andar, ver, ouvir, pensar. No entanto – desventurado Joaquim! – as mãos e os braços mantinham-se inertes. Semelhavam-se a antenas de mármore, irremediavelmente ligadas ao corpo espiritual. Se intentava matar a sede ou a fome, obrigava-se a cair de bruços porque não dispunha de mãos amigas que o ajudassem.
Muito tempo suportara semelhante infortúnio, multiplicando apelos e lágrimas, quando foi conduzido por entidade caridosa a pequeno tribunal de socorro, que funcionava de tempos em tempos, nas regiões inferiores onde vivia compungido.
O benfeitor que desempenhava ali funções de juiz, reunida a assembléia de Espíritos penitentes, declarou não contar com muito tempo, em face das obrigações que o prendiam nos círculos mais altos e que viera até ali somente para liquidar casos mais dolorosos e urgentes.
Devotados companheiros do bem selecionavam a meia dúzia de sofredores que poderiam ser ouvidos, dentre os quais, por último, figurou Sucupira, a exibir os braços petrificados.
Chorou, rogou, lamuriou-se. Quando pareceu disposto a fazer o relatório geral e circunstanciado da existência finda, o julgador obtemperou:
- Não, meu amigo, não trate de sua biografia. O tempo é curto. Vamos ao que interessa.
Examinou-o detidamente e observou, passados alguns instantes:
- Sua maravilhosa acuidade mental demonstra que estudou muitíssimo.
Fez pequeno intervalo e entrou a argüir:
- Joaquim, você era casado?
- Sim.
- Zelava a residência?
- Minha mulher cuida de tudo.
- Foi pai?
- Sim.
- Cuidava dos filhos em pequeninos?
- Tínhamos suficiente número de criadas e amas.
- E quando jovens?
- Eram naturalmente entregues aos professores.
- Exerceu alguma profissão útil?
- Não tinha necessidade de trabalhar para ganhar o pão.
- Nunca sofreu dor de cabeça pelos amigos?
- Sempre fugi, receoso, das amizades. Não queria prejudicar, nem ser prejudicado.
O julgador interrompeu-se, refletiu longamente e prosseguiu:
- Você adotou alguma religião?
- Sim, eu era cristão – esclareceu Sucupira.
- Ajudava os católicos?
- Não. Detestava os sacerdotes.
- Cooperava com as Igrejas reformadas?
- De modo algum. São excessivamente intolerantes.
- Acompanhava os espíritas?
- Não. Temia-lhes presença.
- Amparou doentes, em nome de Cristo?
- A terra tem numerosos enfermeiros.
- Auxiliou criancinhas abandonadas?
- Há creches por toda parte.
- Escreveu alguma página consoladora?
- Para quê? O mundo está cheio de livros e escritores.
- Utilizava o martelo ou o pincel?
- Absolutamente.
- Socorreu animais desprotegidos?
- Não.
- Agradava-lhe cultivar a terra?
- Nunca.
- Plantou árvores benfeitoras?
- Também não.
- Dedicou-se ao serviço de condução das águas, protegendo paisagens empobrecidas?
Sucupira fez um gesto de desdém e informou:
- Jamais pensei nisto.
O instrutor indagou-lhe sobre todas as atividades dignas conhecidas no Planeta. Ao fim do interrogatório, opinou sem delongas:
- Seu caso explica-se: você tem as mãos enferrujadas.
Ante à careta do interlocutor amargurado, esclareceu:
- É o talento não usado, meu amigo. Seu remédio é regressar à lição. Repita o curso terrestre.
Joaquim, confundido, desejava mais amplas elucidações.
O juiz, porém, sem tempo de ouvi-lo, entregou-o aos cuidados de outro companheiro.
Rogério, carioca desencarnado, tipo 1945, recebeu-o de semblante amável e feliz, após escutar-lhe compridas lamentações, convidou, pacientemente:
- Vamos, Sucupira. Você entrará na fila em breves dias.
- Fila? – interrogou o infeliz, boquiaberto.
- Sim – acrescentou o alegre ajudante -, na fila da reencarnação.
E, puxando o paralítico pelos ombros, concluía, sorrindo:
- O que você precisa, Joaquim é de movimentação…


Texto extraído da Apostila de Estudo Sistematizado
da Doutrina Espírita – ESDE – FEB

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

[...] lembramo-nos de que... esquecendo ou não, se o perdão é algo muito importante para o perdoado, é ainda muito mais importante para aquele que tem a felicidade de conseguir perdoar, porque...

Quem perdoa já nasceu no amor... Quem humilde e sinceramente pede perdão, caminha para o mesmo crescimento.

Doracy Mércia de A. Mota


Imagem: internet

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Batata Assada no microondas







Ingredientes:

1 Batata grande
1 fatia de queijo
1 fatia de peru defumado
1 tomate
champignons a gosto
1 colher (sobremesa) de margarina

Modo de Fazer:
Fiz alguns furos com garfo, coloquei no microondas por 5 min cada lado, fiz um corte e misturei o miolinho dela com margarina, queijo e uma fatia de peru defumado (picados), coloquei tomate picadinho em cima, o champignon picadinho, temperinhos e mais 1min. no microondas (ou até o queijo derreter).



Bom Apetite!!!





domingo, 3 de março de 2013

Picolé de frutas


O que fazemos por uma filha, rss... ela viu na net, pediu pra fazer, compramos juntas as frutas e água de coco, substituindo iogurte e mãos à obra:

Receita original:
5 potes de iogurte natural
frutas ligeiramente cortadas ( as frutas que mais gostarem )
adoçante ( ou mel )
palitos para picolés

Bater o iogurte com o adoçante ou o mel, dispor as frutas nas forminhas de picolés (se não tiver forminha por ser colocados em copos plásticos descatáveis) e colocar o iogurte já batido, levar ao congelador por +/- 12 horas....

OBS: se preferir o picolé um pouco mais cremoso pode-se adicionar creme de leite ao iogurte ao bater!



Fiz assim:
1 litro de água de coco
2 potinhos de iogurte de morango
2 potinhos de leite
Frutas diversas cortadas em pedacinhos

Após colocar as frutas picadas nas forminhas, adicionei  a água de coco. Nas forminhas que restaram adicionei iogurte batido com o leite.
No mínimo 12 horas no congelador.

BOM APETITE!!!



quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Biscoito de Polvilho Doce

Uma imensa vontade de fazer algo diferente e lembrei que tinha um pacote de polvilho doce no armário, peguei a receita do pacote (com um pequeno ajuste) e mãos a obra, resultado, um biscoito sequinho que derrete na boca.

Ingredientes:
- 500g polvilho doce
- 1 xícara de margarina
- 3 ovos
- 1 colher rasa de fermento em pó
- 1 1/2 xícara de açúcar
- 1 xícara de trigo (não tinha na receita original, mas precisei colocar para a massa ficar firme)

Modo de fazer:
Misturar todos os ingredientes e fazer bolinhas (ou pingar com a colher se a massa estiver muito molinha) em uma forma untada e assar durante 20 minutos.

BOM APETITE!!!